sexta-feira, 17 de junho de 2011


Você já deveria conhecer meu tom seco e sarcástico e minha insuportável mania de falar a verdade sem me importar com o que os outros vão pensar. Sem me importar se vão continuar gostando de mim mesmo assim. Eu nunca precisei fingir que sou uma pessoa boa. Nunca precisei fingir que eu não to nem aí quando eu to mais  do que aqui. Não faz meu tipo. Me esforço às vezes pra ser romântica, pra acreditar nos planos, pra acreditar nas pessoas. Nunca chorei pra convencer. Talvez porque não faça questão de convencer. Ou, como você mesmo diz, sou direta, fria e seca. E nada disso é novidade pra ninguém. É só o meu jeito. Eu não sou fácil, não me vendo, não aceito migalhas, não gosto de metades. Sou um império do bem e do mal. Sou erótica, sou neurótica. Sou boa, sou má. Só não sou um brinquedinho. Que alguém joga no canto do quarto quando não quer mais brincar. Sou um pacote. Uma mala. Sou difícil de carregar.

4 comentários:

  1. ... minha irma queriiida, nunca viih palavras taao auto-descritiva.

    esse texto naao eh de sua autoria naao ?? hauhauahuahua

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  2. o mal é ser sem graça U.u, não amiga desconheço o autor, mais gostei, gostei, sabias palavras *-*

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  3. Exatamente assim sou tb! ;)
    Que bom ver outras mulheres iguais, pq às vezs dá desespero pensa que sou sozinha nesse mu jeito, exigente, autêntico e intenso!

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  4. o ruim é que esse jeito de levar as coisas é cansativo demais, tem horas que dá vontade de entrar nessa alucinante roda gigante e dançar conforme a coreografia dos que não pensam ou não querem pensar :/

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