sexta-feira, 27 de maio de 2011


Que não me doa hoje o existir dos outros, 
que não me doa hoje pensar nessa coisa puída 
de todos os dias, que não me comovam os olhos 
alheios e a infinita pobreza dos gestos com que 
cada um tenta salvar o outro deste barco furado.

***
Caio Fernando. 

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